Após “as medialunas nossas de cada dia”, seguimos numa caminhada até o bairro histórico de San Telmo em busca de uma famosa feira de rua. Ao longo do caminho, mais uma aulinha para diferenciar o Art Nouveau do Art Decot, já consigo identificar alguns, porém cometendo equívocos entre Art Decot e Contemporâneo, enfim, vou sair daqui ou um artista plástico ou um arquiteto renomado J.
Após encontrar as ruas que não estão no mapa, chegamos à ferinha do Bixiga, ops! digo de San Telmo. A brincadeira anterior foi intencional, já que muita semelhança com a nossa feirinha do Bexiga. Quinquilharia disputa espaço com antiguidades. O mercadinho de San Telmo é uma surpresa agradável, ótimo para comprar frutas e para quem gosta de um brechó, é um paraíso de coisas usadas a venda, que vai de bolsas, passando por sapatos e com sobretudo de pele e tudo mais.
Vale a pena caminhar pela feira, mas o grande volume de artesãos, definitivamente, estão nas vias de acessos, expondo suas coisas sob tapetes no chão, ou em suas barraquinhas de feira, musica por todo lado, melhor tango se escuta por todo lado, de diferentes qualidades, o que particularmente, faz pensar que não gosto de releituras, principalmente as eletrônicas ou remixadas. !¿Gardel remix?! Não, obrigado!
O Café Fileteados Porteño, entre as Calles Defensa e Carlos Calvo, foi nossa primeira parada, e constatamos até agora, que o café é aguado, nada, eu disse absolutamente nada parecido com o expresso que você conhece (em Sampa claro). Estamos a 3 dias de Café em Café, em busca de um bom café, que não seja fraco, queimado, requentado, ácido, ou sem sabor ou sem cheiro. Realmente preciso escrever um pouco mais sobre o café, já que é um mito que estamos desvendando. Já o sorvete, encontramos! Ufa! O tal sorvete de Doce de Leite “Dulce de Lecche”, na sorveteria FREDDO (Estados Unidos com Defensa). 250 gramas de sorvete por R$ 7,00 (3 porções e uma casquinha) J
Em seguida fomos visitar o Museu de Arte Moderna, que havia sido reinaugurado um dia após o Natal. Miró, Kandisky, dividem espaço com artistas locais, após uma outra aula sobre movimento das pinceladas e desenho atrás das telas abstratas, comecei a achar menos duvidoso a qualidade de algumas obras J. A parada na quadra a direita do cruzamento da Defensa com o Brasil, nos relevou a famosa e grandiosa Iglesia Ortodoxa Russa, com cúpulas azuis lindíssimas.
Mais empanadas para almoço, em El Parque uma quadra antes do mesmo cruzamento acima referenciado.
No Parque Lazena, pedimos informação para os feirantes sobre como chegar a “El Caminito”, todos avisaram que a caminhada até lá era perigosa, pois os assaltos a turistas estavam acontecendo com muita freqüência. Após algumas indicações decidimos pegar um ônibus até o local. Ao lado do porto, uma pequena quadra de aproximadamente 100 metros, com vários sobradinhos coloridos foi morada dos imigrantes genoveses e é conhecido como CAMINITO. Quinquela é o artista plástico que pintou o bairro, vale a pena uma passada pelo Museu-Escola (que não entramos pelo cansaço). Um taxi nos “resgatou” até nosso “lar”. Exaustos, só restou energia para conhecer o Burguer King local, trash-fast-security-food.
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