Mombasa, Quênia, dia 31, 21h30m, temperatura amena.
Chegamos no aeroporto, correndo pegamos a mala e corremos até o banheiro novamente, primeiro eu, depois minha amiga, aproveitando o tempo dela no banheiro fui olhar se tinha alguém esperando-nos e tinha, um distinto senhor de terno era nosso taxista e tinha um nome local que eu não lembro nem a base de tortura. Perguntamos há quanto tempo estávamos do hotel, ele responde com cautela, dizendo “olha é meio longe, são uns 30 minutos de carro” nós rimos, pois era o menor tempo que iríamos esperar. A conversa foi agradável, ele nos ensinou algumas palavras em Suahili (Jambo = Bem-Vindo ou Olá; Assante = Obrigado(a); Samahani = desculpa) enfim já estou me sentindo incluído na cultura local. Outra parte da aventura foi que pela primeira vez andei num carro com mão inglesa, ou seja, o volante do lado direito do carro, eu tive e felicidade de sentar atrás do motorista e minha amiga do lado esquerdo. Era incrível como o senhorzinho corria, nas estradas de péssimas condições e como eu ficava apreensivo com as luzes do carro, vindo na mesma direção, isso mesmo, você tem a nítida sensação de que o carro vem na mesma direção que a sua, confesso que senti saudades do avião. Durante o caminho, mesmo com pouca luz, pude ver que só tinham homens nas estradas e bares. Favelas, várias durante o caminho, hotéis luxuosos estavam entre uma favela e outra. Orgulhoso o motorista me anunciada cada um dos hotéis – melhor ressorts – e casas de show. Tinha uma forte sensação de estar na periferia de uma grande cidade, como se o caminho principal para chegar onde estávamos hospedados passa-se dentro de um complexo de favelas.
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